Em agosto de 2020, a Nike não deu um motivo público para o fim antecipado de seu contrato com um dos atletas mais famosos do mundo. A parceria da empresa com Neymar ainda tinha mais oito anos.
Segundo a publicação, a funcionária disse a amigos e colegas da Nike que em 2016 Neymar tentou forçá-la a fazer sexo oral em seu quarto de hotel nos Estados Unidos. Através de sua assessoria, o jogador nega a acusação, “Neymar Jr. se defenderá vigorosamente contra esses ataques infundados caso alguma reclamação seja apresentada, o que não aconteceu até agora”. Na mesma nota, a assessoria disse que Nike e Neymar se separaram por motivos comerciais.
De acordo com a publicação, a funcionária da Nike fez uma reclamação à empresa em 2018 e descreveu o incidente ao chefe de recursos humanos e conselho geral da empresa, de acordo com as pessoas e documentos. A Nike contratou advogados para conduzir uma investigação a partir de 2019 e decidiu parar de colocar Neymar no marketing quando ele não quis colaborar, segundo depoimentos.
Hilary Krane, conselheiro geral da Nike, disse que a empresa não discutiu o assunto publicamente porque “não havia um conjunto
de fatos que permitiriam falar substantivamente sobre o assunto. Seria impróprio para a Nike fazer uma declaração acusatória sem ser capaz de fornecer fatos de apoio.” A porta-voz de Neymar disse que “é muito estranho um caso que deveria ter acontecido em 2016, com denúncias de um funcionário da Nike, só vir à tona neste momento”.
Segundo pessoas ouvidas, representantes de Neymar contestaram o relato da mulher durante a investigação, mas o próprio atleta se recusou a ser entrevistado pelos investigadores da Nike. Neymar esteve em Nova York em junho de 2016, data da acusação, para participar do lançamento de calçados da marca Jordan da Nike.
Em 2019 o jogador foi acusado de estupro pela Najila Trindade. Após depoimentos e testemunhas, o caso foi arquivado sem nenhuma prova contra Neymar.
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